<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

28.11.08

Estéticas da Morte #quarenta e três

Ainda hoje recordo aquela manhã mortiça, de chuva miúda e gente resfriada – os vagares da velhice não me intimidam ainda a memória. Fui ao banco com um trapo azul na cabeça. Mendiguei o dinheiro do cofre estendendo a mão armada. A menina da caixa assustou-se, era esperado, vozeou alto os seus lamentos e desesperos. Surgiu a guarda, de trapos cinzentos, as mãos preparadas com a G3. O meu julgamento vacilou, os meus braços nem por isso. Matei um, dois, todos. Fugi, pernas para que vos quero, escapuli-me para longe. Não me livrei da consciência. Entreguei-me no posto. Quase que me mataram de pancada. Era esperado.

A mão da justiça não foi misericordiosa. Poupou-me para que viva apenas na morte dos outros.
(1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20)(21)(22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)(29)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36)(37)(38)(39)(40)(41)(42)

Etiquetas: