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26.11.08

Elogio a Amadeu Baptista

É possível, e até desejável, esquecer o homem. A humanidade é uma ideia frágil, frustrada entre as enguias dos nossos dedos. Saio de casa de manhã cedo - eis o destino dos mais fortes! -, escuto a poesia comovida dos passos amanhecidos em cansaços eternos, recomeço o dia seguinte.
O dia alonga-se para além das árvores, encontra-se nesse grande vegetal vivo lenhoso. É uma espécie rara de palavra inabitável. Os homens tocam-se aconchegam-se nas sombras e esquecem.

Não te esqueci. Foste-me oferecido a dois tempos, um ruído crestomático vagamente sitiado diluído num velho motor de motorizada. Como um dízimo pago na derradeira luz, também tu foste peremptório. É mais fácil esquecer as palavras que a infinita pequenez de uma alma.

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