Estéticas da morte #vinte e cinco
Fomos um dia ao mar. Fomos um dia e chovia. Não tanto assim, é preciso dizê-lo, para que não nos julgueis loucos, suicidas. A água caía sobre a água, os teus cabelos adejavam no vento da manhã: era cedo, ainda. Qualquer coisa entre as sete e meia e as sete e cinquenta e cinco. Sei-o porque o nadador-salvador, que entrava ao serviço pelas oito, já não chegou a tempo de nos salvar.
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