Estéticas da morte #vinte e dois
Há qualquer coisa que nos distancia, irmão. Os dias longos que se pressentem na tua cauda de sorrisos. Uma pedra [branca] sobre o assunto. Um nome que não o foi nunca. Acompanha-te o marulhar do riso, o enjoo da felicidade. Nasceste como eu, das profundezas aquáticas de um ventre, mas soubeste aproveitar a secura do que veio depois. Eu não. Deixei-me levar às 22:43h, a confiar no relógio do Dr. Fausto Cancela, cinco minutos depois da mamã te olhar pela primeira vez e te chamar Pedro, irmão de Paulo, nascido morto.
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