<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

11.3.08

Estéticas da morte #trinta e dois

Apesar do que está prestes a acontecer, é inegável que a minha vida conheceu desenvolvimentos espantosos depois de ter lido, não sem alguma repugnância, o infame breviário de Alexander Klöest sobre a morte auto-infligida: «A arte do suicídio». Reparem, eu fartei-me de ler sempre o mesmo livro, fartei-me de ler histórias sobre velhos misóginos com problemas de erecção, destroçados por àvêcês recorrentes e por gajas primaveris que, não me lixem, se quiserem mandar uma boa foda procuram gajos da idade delas e nunca, mas nunca!, professores de literatura (feios, inteligentes e cheios de cancro). O Roth despacha os velhos muito lentamente. Dá-lhes com todo o mal do mundo, mata-os em câmara lenta, como se a vida fosse sempre um martírio, uma via crucis de cento e tal páginas. O que chateia é que é dele a razão e, quanto a isso, não podemos fazer nada. Ou (talvez). O breviário de Kloëst, melancolicamente sublinhado, descansa junto à minha cabeça. Na cama, damasquinas, umas quantas cápsulas de cianeto. Fica-se azul, não é?

Etiquetas: