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20.4.11

Campo pequeno

«There's nothing like a little violence to tone up the system.
(J.G. Ballard, Super Cannes, p. 171).

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6.7.09

Why I want to fuck Ronald Reagan

Fragments of Reagan's cinetized postures were used in the contruction of model psychodramas in which the Reagan-figure played the role of husband, doctor, insurance salesman, marriage counsellor, etc. The failure of theses roles to express any meaning reveals the non-functional character of Reagan. Reagan's success therefore indicates society's periodic need to re-conceptualize its political leaders.
(JG Ballard, The atrocity exhibition, pág. 167)

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20.4.09

Esvaziar as piscinas


Morreu o grande radical da imaginação. Os suecos ignoraram-no mas deram o prémio a uma série de escritores merdosos, os críticos portugueses ignoraram-no mas incensaram uma série de escritores merdosos. A vida é assim, e um dia acaba.

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30.3.09

Mr. Ballard, you are wonderful


(Carlo Crivelli, 1486, The Annunciation, The National Gallery, London)

«Perish the thought, and let the exquisite bird be itself, and nothing more or less than itself. What could be more natural, and more mysterious, than a peacock and a loaf of bread appearing on the scene to celebrate the forthcoming birth of the Saviour?»

(JG Ballard, Miracles of life, pág. 155)

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5.2.09

(Não) ler Ballard


Anda aí gente muito admirada com isto.

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14.12.08

Chronopolis


(Edward Hopper, 1932, Metodist Church of Provincetown, Wadsworth Atheneum Museum of Art, Hartford)
Edward Hopper não é, certamente, o meu pintor preferido (esse talvez seja Turner ou, em dias menos nebulosos, Francesco Guardi). Contudo, algumas razões de peso recomendam Hopper ao amante da pintura do séc. XX: é americano, está morto e as imagens que nos legou enformam a matriz de uma boa parte da americana. É estranho (ou talvez não) mas quando vejo um lubrificante da Mobil penso sempre no pintor de Nyack e no seu Gas. Também a pungente ideia de «isolamento na transparência» só pode ser entendida reproduzindo o olhar de Hopper em New York Office ou no celebérrimo Nighthawks.

É óbvio que ainda não falei de Provincetown e da sua Igreja Metodista. Nem vou falar, desenganem-se. Interessa-me apenas a estase a que o pintor sujeitou o sacro edifício branco. É verdade que Hopper suspende o tempo mas apenas na extensão finita da tela. No resto do espaço (emerso e imerso), o tempo persegue ainda o seu infindável desígnio de esquecimento e destruição e, ao contrário da Chronopolis de Ballard, os edifícios públicos não se encontram suspensos no intervalo neutro entre o ontem e o amanhã. Em todo o lado o tempo se arrasta numa passada vagarosa mas decidida. Com bandeiras portuguesas dançando, preguiçosas, entre o vento de Cape Cod.

(Chris Ramirez)

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4.7.08

Glossário

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21.2.08

Ronaldo, Quaresma e outros problemas sentimentais #2

O subúrbio, a auto-estrada, o centro comercial, a bomba de gasolina: limites topográficos de privação sensorial. Espaços de cultura transiente, de omissão relacional, identitária e histórica. Os não-lugares (se tencionarmos frequentar Augé) onde até a realidade irrompe do simulacro; onde tudo é inventado, o aborrecimento, o tédio, a passividade. As paisagens desoladas onde as luzes permanecem acesas mas as pessoas se retiram de novo para a escuridão.

Perante isto, resta a alienação distópica dos indivíduos. O futebol, diz-nos Ballard, é a derradeira esperança de violência da sociedade. Definindo-se numa nova ordem social, baseada na energia e na emoção, os adeptos mais subversivos re-dramatizam as suas vidas através da violência e da agressão, re-primitivizam-se e entretecem um código radical que nega o bem e o mal em favor de uma patologia sublimada. Uma ideologia redentora: a moral cede perante a vontade, a vontade cede perante a loucura.

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20.2.08

Elective insanity

‘People are never more dangerous than when they have nothing to believe in except God.’
‘But what else is there to believe in?’
‘Nothing. Except madness.’
[J.G. Ballard, Kingdom Come, pág. 104]

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18.2.08

Os livros ardem mal

1.2.08

Out of the Unknown


[J.G. Ballard, Thirteen to Centaurus]

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