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16.4.11

Passeio Público

(Tempos interessantes)

Aproximam-se tempos interessantes – e nem sequer me refiro ao reinado façanhudo do FMI. Coimbra é demasiado grande para que as minudências do défice lhe melindrem os ventos pujantes da história. O que acontece (ou melhor: o que parece que vai acontecer) é simples: daqui a uns meses irão coabitar na cidade duas realidades “morais” aparentemente opostas; por um lado, vão iniciar-se em Setembro as operações de mudança de sexo nos Hospitais da Universidade (HUC), por outro, o próximo bispo de Coimbra deverá ser o vigário regional em Portugal da Prelatura pessoal da Opus Dei, o padre/engenheiro José Rafael Espírito Santo.

Um ponto prévio: com o parágrafo anterior não pretendo sugerir que a Opus Dei é contra as operações de mudança de sexo. Isso equivaleria a levantar uma lebre que não desejo seguir. A Obra não é conhecida pelo liberalismo dos costumes mas parece-me que, quando se pensa e raciocina plenamente a partir do Evangelho, quando se está em relação jurídica com Deus, a única via é a do amor, ou pelo menos a do respeito. Respeita o outro como a ti mesmo: eis um mandamento interessante, e tão pouco considerado. Não é uma rendição da fé, mas sim um reconhecimento da ortodoxia: a de que o Outro deve ser amado e respeitado.

Chesterton achava que as rosas eram vermelhas por opção: por opção divina. É, portanto, lícito pensarmos, seguindo o escritor (cristão), que também as pessoas são como são por opção divina (que me perdoem os darwinistas pela sugestão criacionista). Gordas ou magras, estudantes ou futricas, assim ou assado. Não interessa. São igualmente respeitáveis. Por isso é tão importante a existência de uma unidade de cirurgia reconstrutiva genito-urinária e sexual nos HUC. Para que o respeito possa começar em casa, no nosso corpo para o mundo.

(Ontem, 15/04, no Jornal de Notícias)

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