<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/5676375?origin\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

12.2.09

Carlitos Darwin: o darwinista relutante #3

O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se num ser vivo.
(Génesis 2:7)

Light will be thrown on the origin of man and his history.
(Charles Darwin, 1859, On the origin of the species by means of natural selection)

Etiquetas: , ,

11.11.08

Tão pouco de tanto

Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
(Mt 24:2)

O problema maior é não saber da missa a metade, é percorrer às cegas o entre parênteses: a palavra. Que trampa, toda a auto-referencialidade reiterada, a exaustão do eu. O encosto, o encanto, o erudito. Um cansaço seguido em é. Uma porta fechada, sempre fechada, é mais forte que uma parede de pedra. Um salto em branco. Mas depois da morte, sabemo-lo bem, o nojo é tradição costumada e rotineira. E como gostava de dizer Salustio, ele que tinha tantas outras coisas para dizer: Faber est suae quisque fortunae .

Etiquetas: ,

19.6.08

Ez 38:7

Os meus olhos esqueceram-se de ver e, como Nicanor, foram derrotados porque não respeitaram o dia do senhor. As minhas mãos deixaram de matar e, como a gente de David em Gabaon, perderam nove dedos. As minhas pernas comeram a terra e, como o justo entre os homens, cansaram-se à espera de auxílio. A minha boca começou a falar e, como Jeremias, revelou cinco lamentos.
Filho do homem levanta-te contra Gog, vai e pilha o seu consolo de rei. Prepara-te, dorme com o olhar inteiro.

Etiquetas: ,

29.10.07

Apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça*

Uma silhueta onde antes havia carne e odor de gente. Uma sombra na escuridão. Dirão os físicos que tal fenómeno é impossível mas garanto-vos que a vejo sempre nos recantos mais escuros da memória, demorada, à espera de qualquer coisa que me tem escapado desde o início. A verdade é que a sombra não chega a incomodar-me. São formas indefinidas – mas definíveis e redutíveis a um corpo conhecido. Quis esquecê-la, remetê-la ao oblívio de uma lágrima comida pela areia. A memória é, no entanto, fluida: uma maré de pensamentos. A água que reflui pode não voltar mais à praia. Mas muitas vezes essa mesma água retorna e traz com ela velhos conhecidos. Esta silhueta é isso: um velho conhecido. Deito-me com ela, acordo com ela, tomo o pequeno-almoço com ela, trabalho com ela. Até tomo banho com ela [e ela é tão pudica]. Mesmo sem substância corpórea, creio que esta sombra carrega nela a fisicalidade do que foi, um vestigium vitae de eras passadas. Afeiçoei-me a ela e, por isso, não a quero perder. Ouve:

Sou como Rute. Não me peças que te abandone e deixe de te seguir, porque onde quer que vás irei eu. O mais rígido dos zelotas.
*Rute 2:2

Etiquetas: ,

12.10.07

70x7

Então Pedro, aproximando-se dele, perguntou-lhe: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.
[Mateus 18:21-22]

Etiquetas: , ,

9.5.07

Salomão, rei

Guardou as coisas com cuidado, eram valiosas. Tinha-lhes muito gosto, como se dizia antigamente. Achava aqueles desenhos - coloridos, uns, ascéticos, outros - de uma beleza incomensurável, arte mesmo arte, como aquela de Bosch e Tintoretto, de Verrocchio e Pieter de Hooch. Digna de um Louvre. Havia quem não gostasse mas, se pensarmos bem, é sempre assim: uns gostam, outros não gostam e o mundo lá continua, à roda do sol, completamente indiferente a essas minúcias da vida. É como uma toalha no meio da tempestade, podia gritar - se pudesse - que ninguém a ia ouvir.
Salomão despertou: foi um sonho.
[Reis 3:15]

Etiquetas: , ,

27.4.07

Bible exegesis

7.4.07

Marcos 8:33

a revelação subtil da verdade. uma outra forma, sagrada, de dizer sic transit gloria mundi. a monstruosidade lábil da derrota, um olhar pasmo sofrido. trespassado o momento certo, assegurar a respiração.
a enguia no meio dos dedos, gorgolejante.

Etiquetas:

Tempo de árvores caídas

Que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?
[Marcos 8:36]

Etiquetas:

28.2.07

A expulsão dos demónios

Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.
[Salmos 30:5]

Etiquetas:

9.2.07

Mateus 6:3

No destempo da hora, esqueci. A pele curtida é, porventura, sensível às minudências da meteorologia? Pegou uma única folha do chão, foi-lhe concedida a eternidade nos reinos da boaventura. Para os outros, para o próprio filho, os caminhos para a cadeira ao lado são tortuosos e elevam-se no fio da rasura.

Etiquetas: