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19.8.09

Do Twitter, avant la lettre

«Alguns há que folheiam todos os livros, e revolvem igualmente todos os periódicos; que escrevem sobre o que lhes sucede ou sobre quem conhecem nesse momento, sem discernimento.»
(Ben Jonson, o isabelino e não o dopado de Seul)

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9.4.08

American novel

25.3.08

Má educação

A minha face de «papá modernaço» tende a desculpabilizar a aluna da Carolina Michäelis que bateu na «velha» que lhe quis tirar o telemóvel. Brinco.

A miúda merecia uma carga de porrada. Ainda hei-de decidir se estou a brincar. Aceitam-se sugestões.

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13.3.08

Mendax est fur

«Alguém acha que em política as mentiras graves são assuntos de pichotas e coninhas?»

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1.2.08

O dia em que o rei [não] morreu

1908. Those were the days. Perpassava então, na "voz da maledicência"*, a ideia de que o rei D. Carlos vituperava o país, chamando-lhe "piolheira". História apócrifa, certamente. Alfredo Gallis, insuspeitado opositor do monarca, reagia mesmo à anedota com um irónico "mas isso não está definitivamente averiguado"*. Mesmo assim, o zunzum passou indolentemente à história da nação como facto vero e confirmado. E ainda há quem se insurja com tão grosseiro desprezo por Portugal. Isto dito, não me interessa saber se D. Carlos disse ou não que o país era uma piolheira: é que se o tivesse feito, estaria apenas a dizer a verdade.
*Rui Ramos. 2006. D. Carlos. Mem Martins: Círculo de Leitores [5* até à pág. 149, o resto ainda não li]

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31.1.08

Bastonadas

Um bastonário com pommodoros: Marinho Pinto. Pode-se não gostar do estilo bulldozer, do sotaque ou da gravata [horrível] mas não há dúvida que o advogado de Coimbra agitou decididamente as remansosas e lamacentas águas da justiça e política portuguesas e é dos poucos que denuncia sem temor as pequenas misérias que as inquinam.
[O caso da venda do prédio dos CTT, na Rua Fernão de Magalhães em Coimbra, é antológico]

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5.1.08

E no entanto, fantástico

-Róis as unhas?
-Não.
-O Van Nistelrooy.

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4.12.07

Desperdiçar a segunda melhor francesinha do mundo

Comecei a suspeitar que o serão ia correr mal quando o Cardozo marcou dois [dois!] golos ao Shakespeare Donuts.

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11.11.07

Falling man

Sinto a definitiva atracção pelo homem em queda, soçobrando ao apelo estridente de quem voa e rasteja - seres em processo de ruína, ardidos pelo tempo, estranhamente solitários. Como se o olhar pervagasse sobretudo a decadência das horas melancólicas.

Mas, no Outono, gostamos de ver as folhas das árvores precisamente porque caem e cumprem o seu destino de aniquilamento.

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25.9.07

Das coisas deste mundo

Isto é sempre assim. É Portugal. É o nosso país. É a confusão e o deixa andar, o dolce far niente burocrático [em estrangeiro soa sempre melhor]. É sempre assim. Sou eu. Um ser babélico, dado à desordem. As aulas começaram há duas semanas e só hoje percebi que ando a leccionar nos dias errados - o outro professor apareceu finalmente e deu de caras comigo, alapado no lugar dele, quando contava só com as miúdas do 3.º ano. Ainda por cima o professor da disciplina rival. Ah, pois, que as disciplinas também são danadas para a ciumeira e para a luta de classes. Ele até pode ser melhor professor que eu [e é] mas é gordinho e ligeiramente calvo e ensina sociologia. Tenho pelo menos três vantagens sobre ele, toma! O que é certo é que às dez da manhã eu estava despachado das aulas e das minhas seis alunas. FNAC com o menino. O B. faz hoje anos [a propósito, parabéns!] e como ele me pediu o último livro do Carlos Castro [Solidão povoada, Ed. Livros D'Hoje] lá fui eu fazer o jeito ao rapaz. Entrei, passei aquela parte - mais fixe - dos computadores e das têvês e parei junto ao Malhadinhas. [Suspiro]. Porra, pensei eu, vou ter que lê-lo outra vez. E li mesmo. Duas horas, em pé e de t-shirt amarela. Já não levas o Carlos Castro, pá. [Também não levas o Malhadinhas, esperem lá que já vos conto]. Já li o Malhadinhas algumas cinco ou sete vezes. Depois de O Corsário Verde [o Salgari é outro que já ninguém lê] é o livro que já li mais vezes. É uma obra prima, é genial, é fantástico, é de rir. Aquilo é uma anedota de cento e tal páginas e digo isto como elogio. O B. faz anos mas ainda está longe dos 50. Como disse o Eduardo, quase ninguém com menos de 50 anos lê o Aquilino. Por isso achei melhor comprar-lhe o XXX do YYY [amanhã digo, não quero estragar a surpresa ao aniversariante]. É daqueles que a malta dos blogues gosta. Aprovado, magna cum laude, pelos gerontes da crítica. Não tem piada nenhuma, o livro. Até o título dá seca. Desculpa lá B. Eu empresto-te o livro do gajo de Barrelas. E depois dizes-me se eu tenho ou não tenho razão.

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20.9.07

3 títulos para a história

Um grande escritor no Panteão
Judas em Alvalade
Um grande treinador despede-se

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25.7.07

Somar à hipocrisia

Cuidado com o mal secreto das palavras. Um dia será teu inimigo quem é por ti agora [ou já foi].

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17.7.07

Mensageiro

Confesso que não sei - provavelmente nunca vou saber - se são os emoticon do msn que representam de forma icónica o que eu sinto ou se, ao invés, são os meus sentimentos que se adaptam como podem aos bonequinhos-amarelos-que-mostram-a-língua-dão-beijos-piscam-os-olhos-ou-[se-tiverem-esse]-rebentam-com-os-miolos.

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11.7.07

Daqueles sinos deitou-se a morte aos caminhos

Quando o som insistente promete o calor, há uma mão que rasga a negro este frio do papel.

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29.6.07

Tiques

Atente-se nos casos do professor Charrua e da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho: o poder não gosta de quem o amesquinha. Em democracia é regra mais ou menos oficial que as brincadeiras, de mau gosto e tudo, tem que ser levadas, bem... Na brincadeira. Não é o que se tem passado com este executivo socialista, que a críticas menores e jocosas responde com processos, despedimentos e exonerações. Velhos fantasmas, vindos dos anos pré-1974, agigantam-se. Os tempos não são os melhores. Não são.

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26.6.07

Figura de estio

O Verão é uma bela estação.

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13.6.07

O pátio inacessível

As paredes não são tão frias como dizias, acho mesmo que o papel de parede as torna parecidas com o teu corpo: há uma desarrumação de cores, uma espécie de odor crestomático na tua face, que denuncia a arrogância de um beijo que nunca foi dado. Desejo, imagem plasmada no âmbar de milénios, gruta seminal intocada [mãos humanas, de ocre]. Nada é tão frio como dizias se um dia houver tempo.

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Ad aeternum

Apercebi-me que vivo dentro de um livro. O meu corpo não é mais que um parágrafo. A minha biografia não tem direito a um capítulo inteiro, sequer. Mas um capítulo, vendo bem, é mais do que tem a maioria dos homens. Alguns têm direito a duas linhas no obituário do jornal, outros nem isso. Uma fotografia sobre o mármore é a única coisa que resta, a maior parte das vezes. Esses são aqueles que se furtam à rasura e se acolhem na memória de algo. Palavras, fotografias, um neto que persiste em perguntar pelo que desapareceu. Mas tudo isso é em vão, tudo é um destroço futuro face ao tempo, à eternidade. Face ao nada que nos apaga inexoravelmente.

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6.6.07

Um jogo de tabuleiro

Sob os pés uma mesa de pó e ao longe algumas flores encarnadas, talvez papoilas. Concentração, destemor, avanço [um grave erro entre parênteses]. Espera. Desilusão. Rei caído.

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sleeping

no more words, just a simple whimsical laughter.

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