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31.1.08

John Edwards

John Edwards afastou-se da disputa para a nomeação do candidato democrata às eleições para a presidência dos EUA. As propostas do ex-senador da Carolina do Norte eram, relativamente aos projectos e concepções políticas de Barack Obama e Hillary Clinton, as que se dispersavam de forma mais explícita na paisagem ideológica da esquerda. Por isso, e apenas por isso, Edwards era o meu candidato preferido. Muitos apoiam Obama só porque é negro (de acordo com o maradona, Barack Obama podia também ser o primeiro presidente branco do Quénia), outros tantos apoiam Hillary só porque é mulher. Confesso que gostaria muito de ver uma mulher ou um negro (ou um asiático, ou um homossexual, ou um nativo-americano, ou um chicano...) como presidente dos Estados Unidos. Mas apenas porque são negros ou mulheres? Não. Se assim fosse estaria a fazer tabula rasa de uma parte da equipagem ideológica e moral das ciências sociais: ver além da cor da pele, ver além do género. Mesmo que isso signifique apoiar a pessoa (temos que perceber definitivamente que é de pessoas que falamos e não de brancos e negros, mulheres e homens) com o fenótipo do "opressor" tipificado: homem, branco, cristão. Edwards é muito mais que isso e representava muito mais que o idealismo vácuo de Obama ou a experiência ancorada ao sistema de Hillary. Desistiu, pronto. Life goes on. Eu nem sequer sou americano, porque é que a minha opinião sobre este assunto haveria de ser do interesse de alguém? Mesmo não interessando, sempre digo que agora serei por Barack Obama ou por Hillary Clinton: muito melhores que qualquer um dos candidatos do outro lado.

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16.1.08

Se isto é um homem*

Chega ao fim a primeira semana após a entrada em vigor da Lei da Discriminação, também conhecida por Lei 37/07, ou Lei Antitabaco. Dois milhões de portugueses viram as suas vidas mudadas de um dia para o outro, sendo remetidos para a rua nos locais de trabalho, nos cafés e nos restaurantes, nos centros comerciais e nas lojas. Faz-me lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi. Será que aguentaremos o gueto sem nos revoltarmos?
[Miguel Sousa Tavares]
Anedótico. Obsceno. A distância entre o desrespeito e a representação do desrespeito é inconquistável.
*O título deste texto remete, obviamente, para o livro de Primo Levi com o mesmo nome e com ele não pretendo, de maneira alguma, fazer juízos de valor sobre a personalidade de MST.

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14.1.08

Lei do tabaco, o estado da arte [em act.]

27.2.07

Os corpos invisíveis

Já o disse e reafirmo: o activismo selectivo alimenta-se da hipocrisia. Uma penumbra criteriosa ensombra o olhar de alguns que só palpitam quando sentem no mal o dedo americano [e o seu avatar mindinho, israelita]. Para esses, existem os corpos de iraquianos, palestinianos ou libaneses. Um corpo no Darfur - ou no Laos - é invisível, a carnificina improvável e pouco noticiada. Mesmo agora, enquanto escrevo, os corpos intangíveis de mulheres e homens, velhos e crianças, não podem, senão nas boas intenções de alguns, dar a conhecer a rasura nas aldeias de refugiados do Chade. O Darfur expande-se [mas isto é apenas a minha imaginação que me faz ver o que não existe].

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14.2.07

Dia dos acéfalos


Recordam-se do Cruzado [de De Joinville] que tentou pentear a marrafa algum tempo depois de uma espada de Sarraceno lhe cortar o pescoço? Sim, aquele a quem Ambrose Bierce chamou acéfalo no seu Dicionário do Diabo.

Hoje, dia catorze de fevereiro de dois mil e sete é o dia deles, dos acéfalos.

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