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29.6.06

Estéticas da morte #cinco

Hoje foi um dia quase longo, feito de rendições e mãos tremidas. Foi quase um dia (quase longo) e um tiro que o tornou noite.

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28.6.06

Capriccio veneziano, Francesco Guardi

Olhou o 6 rolado na poeira. Não sabia de onde vinha aquela luz, mestiça de sol entardecido, vidros e largas paredes. No entanto, aquele 6 derramado no chão de Veneza. A realidade crescida em pontos, crua, de quem apostara a vida. Prostrou-se, pegou nos dados, pediu que lhe cortassem a cabeça 6 vezes.

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27.6.06

Voltado a sul, com boas áreas

Depois do que aconteceu já não saía de casa. Na realidade, praticamente já nem saía do quarto. Tinha comprado um T0, aos Montes Claros com vista sobre a Baixa, usado [como novo], acabamentos de qualidade e sem garagem.

26.6.06

100 anos de paixão: só eu sei porque não fico em casa #24

Com as doridas lágrimas de Ronaldo soltaram-se outras, escorridas pelas mesas de café e salas de família, de raiva e, porque não?, de ódio. Aos 7' de jogo começou uma bem sucedida conspiração laranja cujo intuito passava somente pela destruição física e psicológica de Cristiano Ronaldo. Mais tarde, Deco ceifou um holandês e Figo agrediu outro com uma cabeçada. Estiveram bem. Estiveram muito bem. Como disse Scolari, eles não são Jesus Cristo para oferecerem a outra face. Quem tem legitimidade para criticar um jogador que reage como Figo ou Deco, depois de todas as alarvidades engendradas por uma laranja apodrecida? Talvez os comentadores da treta, os saudosos dos Oliveiras, das Paulas, dos Saltillos e das vitórias morais - os orgulhosos guardiães da moral que, não obstante, vão defendendo a escravatura na China. Apetece perguntar, como o máior dos Gato Fedorento, Quem é que é a besta agora?
Um encómio final a Maniche e a Simão Sabrosa. Ontem alguém dizia que era Maniche e mais 10. É verdade; é, de facto, verdade. Como, aliás, é também Ricardo e mais 10 ou Simão e mais 10. A questão nem é essa. Será antes: onde esteve este magnífico jogador durante a última época? Nem sob o comando de Mourinho, no Chelsea, Maniche jogou de forma tão influente, tão bela, tão perfeita. Finalmente, Simão: Nosso Senhor te leve em bem. A jogar assim, tão deliciosamente bem, é uma pena ver o hobbitt a desperdiçar talento no Benfica.
Adenda: Parabéns ao Sporting: campeão de futsal, campeão de juniores, juvenis e iniciados em futebol de 11.

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Quem é que é a besta agora?


[Nossa Senhora do Caravaggio é grande mas a de Fátima ainda é maior ©FM]

Parti os óculos a festejar o golo de Maniche, o golo de Portugal. No fim já não havia nada para partir, o coração já estava em frangalhos há muito tempo.

Amanhã: o crime perpetrado contra Cristiano Ronaldo, o golo de Maniche, os cartões vermelhos a Deco e Costinha, as bestas dos comentadores.

23.6.06

Quando chega a esposa dele, a boneca insuflável questiona.

-Onde me posso esconder?
-Naquele armário. É onde guardo todas as minhas fantasias.

22.6.06

Savater

Por vezes é mais difícil quando se tem uma infância muito feliz. Para esses eleitos o paraíso ficou irremediavelmente para trás, embutido nas molduras do passado. Para esses eleitos restam somente fiapos de tempo, referenciados sobre uma anódina nostalgia.

Avatares de um desejo

Depois do rama, veio o krishna. Depois deste o sidharta. E eu sei lá se vieram por esta ordem. O derradeiro [e o melhor] avatar veio há três anos.

20.6.06

A incerteza

Deixa-me pegar-te o olhar, como naquele dia mais longo [mas nós nem isso sentíamos]. Deixa-me sozinho contigo, o meu rosto tocado ao teu, prometido ao teu beijo. Deixa-me em paz [não faças isso, por favor], em vagares de fim de tarde, abandonado ao desejo de te dizer no tempo certo que ainda te espero.

19.6.06

Obituário


Nathaniel Samuel Fisher, Jr.

Nate Fisher died of natural causes on Saturday, May 21 at the age of 40. The Fisher family struggles with the profound loss of their beloved son and brother. Nate also leaves behind his wife Brenda Chenowith and his precious daughter Maya Fisher.

Nate was born January 8, 1965 to Nathaniel and Ruth Fisher in Los Angeles. His warmth, sense of humor, and adventurous spirit earned him friends everywhere he went. After graduating from Bonaventure High School and attending U.C. Santa Cruz, Nate traveled through Europe and later settled in Washington State, where he managed the largest organic food co-op in Seattle.

From a very young age, Nate searched to find beauty in the world. He had a deep respect for the earth and the people living on it, always striving for honesty in his relationships with others. Nate found an outlet for his natural gift of helping those in need when he joined his brother David to run the family's mortuary business in 2001.

A memorial Service will be held on Monday, May 23 at 2 p.m. at Fisher and Diaz 2302 W. 25th Street in Los Angeles. Private burial to follow.

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Foi a hora

Em que os maledicentes de outrora, do costume, se renderam conformadamente ao sobejo da equipa de Mourinho.

16.6.06

A trovoada

Foi uma curva - que não a da estrada lenta em despedida - da barriga que toca a outra, um primeiro manifesto do pormenor que até aí lhe escapara: existem beijos ansiados no gesto risível da ausência. Aquela que se adivinha curta.

A situação é lixada

Tudo é impossível, imoral, num mar de possibilidades.

13.6.06

Parece que chove

As horas passam depressa no sono, mas só aí. Todo o resto de tempo é uma pele em chamas.

A festa mais triste do ano [depois dos carnavais lusos]


[As deprimentes marchas populares de Santo António, em Lisboa]

12.6.06

Segunda

Preferia que chovesse. Não havia razão para sair de casa. Punha o sono em dia. A noite a entrar pelo dia adentro.

11.6.06

100 anos de paixão: só eu sei porque não fico em casa #23


[Pauleta festeja o único golo da selecção portuguesa ASF]
Como começou? Bem, se pensarmos apenas nos 3 pontitos, arrecadados em labuta sofrível. Desvaneceu-se a exibição depois da soberba jogada de Figo [é velho e tal...], resultando em golo fácil de Pauleta. Mais não era possível com um homem a menos, Simão, e um street entertainer, Ronaldo, desde o início do jogo. E com o mágico a aquecer o mocho. E com três homens a menos na segunda parte, Simão e Maniche e Costinha [quatro, que me esqueci do Viana]. O jogo de Angola foi honrado. É a equipa mais fraquinha do grupo, e ainda bem, porque senão Portugal era menino para perder esta noite. Sem sentimentalismos bacocos, que se dispensam para análises de um jogo. Mais sorte a partir de agora.

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But they should

I would say I'm sorry If I thought that it would change your mind But I know that this time I've said too much Been too unkind I try to laugh about it Cover it all up with lies I try and Laugh about it Hiding the tears in my eyes 'cause boys don't cry Boys don't cry I would break down at your feet And beg forgiveness Plead with you But I know that It's too late And now there's nothing I can do So I try to laugh about it Cover it all up with lies I try to laugh about it Hiding the tears in my eyes 'cause boys don't cry I would tell you That I loved you If I thought that you would stay But I know that it's no use That you've already Gone away Misjudged your limits Pushed you too far Took you for granted I thought that you needed me more Now I would do most anything To get you back by my side But I just Keep on laughing Hiding the tears in my eyes 'cause boys don't cry Boys don't cry Boys don't cry.

9.6.06

O filólogo

O filólogo não tem a noção de amplitude e interpreta como as crianças a descontinuidade dos números. É por isso que o seu casaco é sempre grande demais [sobretudo nas mangas e ombros].

8.6.06

O filólogo [corcunda e de cabelo oleoso]

Antes de falar vestiu o casaco que lhe tapou o corpo mas não as fragilidades teóricas.

Prémio para o inspector Jaime Ramos e para o fantástico Isaltino de Jesus


[O livro que me fez olhar para a rotunda de Santo Ovídio com outros olhos]

Parabéns Francisco!

7.6.06

Estéticas da morte #quatro

Um corpo imaginado morre ao longo do descanso do serão. Há uma vertigem pornográfica no detalhe daquela morte. O corpo demora a morrer. Num minuto conto dois. Mas é abrupta, a música de companhia. Há uma mão frágil que trabalha a faca.

O corpo, definitivamente morto, afasta-se enfim da metódica violência do assassino.

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6.6.06

O dia da besta

Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
[Apocalipse de João 13:18]

06-06-06 11:47 am
Ainda não há sinal da besta [de reconhecimento acessível: cornos semelhantes ao do cordeiro e voz de dragão].

O calor é infernal.

5.6.06

O que é que o Michael Douglas tem a ver com isto?

Ela era pequena. Muita gente não sabe disso. Quando casou com Joe [DiMaggio] vestiu um casaco de gola, feita com a pele de um único coelho branco. Ela era muito pequena. Aqueles que a choraram quando ela morreu - ou se matou, não é a mesma coisa?-, dizia eu, aqueles que a choraram, verteram lágrimas por uma mulher tão grande, inimaginável. E ela era tão pequena.

O mito do eterno retorno

There is no place like home.

2.6.06

Cinzento

Gris parece que é o mesmo que grey. Mas, cinzento, o que é? O tempo? Um dia em gotas de luz.

1.6.06

Estéticas da morte #três

O acto solene de morrer. Memento mori. Ela pega-te desprevenido. Sem tempo para os salamaleques, Olá, como tens passado? Vens comigo, prepara-te - toma o teu tempo. Nada disso. Nem lágrimas, incredulidade. Uma vaga surpresa. Contar com ela.

Pára-se de julgar o futuro.

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