Rendi-me aos originais, a preço de saldo na FNAC: «Aunts aren't gentleman», «Stiff upper lip, Jeeves» e «Right Ho, Jeeves». Os livros da Cotovia que me perdoem (sou um bom rapaz, católico, respeitador dos mais velhos e quase sempre sóbrio) mas não pude esperar mais. As promessas com tendência para se eternizarem na badana de outros livros não me picam mais o coração. De qualquer forma, Wodehouse, em portugês, só por intermédio do Ernesto Carvalho («O código dos Wooster»). A tradução de Alexandre Soares Silva («Época de acasalamento») é tão chata que quase destrói uma história genial - como todas as do escritor inglês. Fiquem sabendo.
A minha atitude mental, para resumir, era como a de um explorador em África que, ao galgar rapidamente por uma árvore acima, consegue iludir um crocodilo irritadiço e julga, pela série de berros que vêm de baixo, que o seu fiel assistente nativo não teve a mesma sorte. Quero dizer, o explorador lamenta, sem dúvida, ao ouvir aquela coisa toda mas, embora o coração lhe sangre, não consegue evitar que a sua emoção dominante seja a de um belíssimo alívio porque, por mais inconveniente que a vida se tenha tornado para os assistentes nativos, ele, pessoalmente, está no topo do mundo.