Manhãs de mar
Recordo as tranças do teu olhar e um beijo solto numa manhã de praia. O vento regrando a pele salgada, alguma areia metida nos calções. Sobretudo a areia imersa nos calções e um gesto de desespero para que te afastasses dela. Não quero mais saber, nem ver, nem cheirar, nem sentir. Quero morrer nos teus cinco sentidos, nos teus olhos que amo e desejo.
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