<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

14.7.04

Maxine

Antes de partir quis despedir-se da criadagem. O capataz Rocha regrou a descoordenada coorte no pátio da roça, perfilando-os como antigamente, antes de trocar o ofício de sargento pelo de aventureiro, perfilava os mancebos nos primeiros dias de recruta em Santa Margarida. O Dr. Freitas, impecavelmente trajado – o branco do fato de algodão contrastando com o negro das botas de montar – começou por apertar a mão aos homens: o negro Romero, criado de dentro, o negro Matias, cozinheiro, o negro Vicente, jardineiro, e outros homens negros, com outros nomes e outras funções naquela casa. Às mulheres, paternal, obsequiou-as com um beijo na testa – se não fossem todas negras era vê-las a corar – e um abraço. A última, Maxine, atraiu o patrão [ex-patrão, é a independência, diziam os camaradas que lutavam ainda no mato] junto ao seu corpo e depois de o beijar duas vezes na face disse-lhe ao ouvido:
-Nunca vou deslembrar de si patrão.
-Ah sim? E Porquê? - O Dr. Freitas, surpreso.
- Enquanto eu me lembrar do siô, Deus vai lembrar o mal que nos fez. E o Demónio, quando o vier buscar, também.