O cemitério da doçura
Há um rio chamado Minieu. Disse o poeta que desagua no mar, perto de Arena. Se não desaguasse no mar, perto de Arena, talvez se espargisse num outro rio e, nesse caso, Minieu seria um rio e também um afluente, como o Ceira. Mas parece que não, Minieu é um rio que desagua mesmo no mar. A isso, porém, deu o poeta a resposta impossível: o mar é salgado e destinado a coisas mais honrosas que a morte.
Etiquetas: devaneios, literatura, poesia
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