<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/5676375?origin\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

4.9.07

Devo parecer a morte


Não escrevi nada. Nem podia. Fui depressa demais ao tesouro escondido sob a terra batida, de passos incansáveis. As crianças sorriam à minha volta. Eu não. Procurei com afinco [aliás, com raiva], fuçando os torrões e as pedras. Encontrei-o, claro, esteve sempre lá. Mas não se deixou arrancar do seu nicho; alcançá-lo assim seria uma violência inusitada, de vistas estreitas. Agora, julgo ver ao longe a placidez da morte. O descanso perpétuo das sepulturas. Um juízo infindo. Atravesso planícies ensombradas pela aporia. A incerteza é a mãe de todas as dores.

Etiquetas: