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26.6.10

Passeio Público

{Tragicomédia}
A crise económica condiciona e atrapalha tudo. Justifica tudo. Enfim, quase tudo. Há muito que o Metro Mondego se enreda em devaneios de jubilado pachorrento, a ver o mundo passar, enquanto à sua volta tudo se desmorona. Os tropeções têm sido tantos, e tão patéticos, que o último acto da comédia não foi propriamente surpreendente. A bem dizer, os cortes no projecto determinados pelo ministro das Finanças e que, no mais amargo dos cenários, podem até comprometer as obras em curso, são apenas mais um prego espetado num ataúde que desde o início parece destinado a uma cova bem funda.

Infelizmente, até as críticas avinagradas de um grupo de pais preocupados serviram no passado como pretexto para emperrar a partida de um projecto que, cada vez mais, celebra o seu desígnio de utopia de papel. Logo, as restrições ao financiamento motivadas pelo Programa de Estabilidade e Crescimento – a razão pela qual não foi aprovado o plano de actividade da Sociedade Metro Mondego na última assembleia da empresa – apenas adensam um panorama que é geneticamente negro.

A renovada demora num projecto que, afinal, ainda não passou disso mesmo, configura uma verdadeira ofensa à cidade de Coimbra e aos concelhos circundantes, que também beneficiarão do metro ligeiro de superfície. Em qualquer um dos cenários sugeridos, a calendarização do metro vai sofrer modificações. Para além disso, perder-se-á muito dinheiro ao optar-se pela suspensão das obras. No final, quem perderá mais irão ser a cidade e os seus habitantes.

Já o afirmei anteriormente, mas não posso deixar de o dizer outra vez: os fiascos reiterados do metro de superfície conimbricense assemelham-se a uma “opera buffa”, a uma farsa que irrita mais do que entretém, a uma verdadeira tragicomédia com um final doloroso.
{Ontem, 25/06, no Jornal de Notícias}

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