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19.10.09

A Cribra, uma lenda

A Cribra foi imaginada, ca. 1505, por Hieronymus Bosch. Ainda durante o séc. XVI, terá sido avistada por um certo Jacobus Hupprecht, de Leiden, cujo testemunho foi considerado altamente irregular e nada conforme os ditames canónicos pelo oficiante de St. Lodewijk, padre Luuk Adler. Jean-François Peltier, o naturalista da Societé Philanthropique de St. Dieu des Vosges (e, de resto, membro correspondente da Societé Linneéne de Paris), escreveu sobre ela um artigo conciso, mas definitivo, no hebdomadário L'Agronomie du Midi (Peltier, 1796: 12-845):

Não devemos dizer o que é, mas apenas o que não é. Não é muita coisa: abano, abat-jour, etc. (a lista continua por 512 páginas). Tem cabeça de pássaro com lábios de homem e corpo de rã com orgão sexual de peixe. As afinidades filogenéticas com os répteis são evidentes mas não gosta de sol ou de rochas, e não é peçonhenta. Vive debaixo das árvores e, ocasionalmente, à sombra de uma mulher endinheirada. Nisso, não difere de alguns homens. Alimenta-se de flores, madeira seca e do bagaço de Sémillon.
Há quem afirme a sua não existência, mas sem o conseguir provar.
(Bibbiene Laurent, Seres vivos provavelmente mortos, pág. 191)

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