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16.12.08

Também eu


(Diego Velazquéz, Aesop, 1640, Museo del Prado, Madrid)

Esta fábula (que adormece a noite) perdura para além do silêncio que lhe assegura o final. Ouvem-se as palavras, ludibriando a comissura incipiente dos lábios, e uma torradeira decadente, enformando pães esqueléticos, vitoriosos na sua recolha ao corpo. A história é sobre uma mulher bonita que, todavia, não o é. O acaso da sua beleza, da sua fealdade, depende de uma passada imperfeita de luz, da revelação aberta do olhar atento, de um mosquito que fere a carne exposta. Toda a mulher é aquela mulher. Nenhuma mulher é aquela mulher. Ou seja.

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