Scolari não mete o minino a jogá (s.a.n.d.a.o.)*
As pessoas esquecem facilmente. Eu gosto de repetir a frase de Hartley: «o passado é um país distante». Logo, não vale a pena perder tempo com ele (o passado é um país distante e não tem petróleo, acrescento eu). Por exemplo: atentem e vigiem aquele rapaz de cabelo foleiro (ele imita o Fábio Coentrão, talvez percebam o que quero insinuar) e imperfeita gramática que joga no círculo de meio campo do Sporting. Não é o pequeno homem. O pequeno homem é grande. É o homem pequeno. Eu gostava que ele escrevesse na areia, com a ponta da havaiana (mas não escreve): Sporting amo-te! Era um gesto bonito, talvez o reflexo do sol de praia sobre o seu cabelo se tornasse na cor mais bonita do mundo. Mas não escreve, repito. Essas palavras vende-as o minino por cifrões maiores que a gratidão. E quando ele voltar, um dia, e nos meter um golo com as cores do adversário, nós vamos aplaudi-lo de pé. Sem recordarmos as pequenas iniquidades e desconsiderações que se escondem atrás da cortina do passado.
(Força Petit!)
*Segundo as normas do acordo ortográfico.
Etiquetas: desporto, devaneios, futebol, prefiro o Sporting a qualquer ideologia política, Sporting
<< Home