Vanitas
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(Gustave Courbet, Un enterrement à Ornans, 1849-50, Musée du Louvre)
Colidindo com a escarpa da Roche du Mont, o cortejo fúnebre reúne junto do coval o microcosmo de Ornans. A banalidade do ritual derradeiro é documentada sem recamos e atavios supérfluos. O branco e o negro opõem-se violentamente. A estrutura realista da composição é enganadora: o olhar do pintor não é distanciado, Courbet conhece todas as personagens que une na imensidão da tela. No lado esquerdo da pintura, uma testemunha improvável observa escrupulosamente o cerimonial definitivo: o próprio morto, Jean-Antoine Oudot. O avô de Gustave Courbet.
Colidindo com a escarpa da Roche du Mont, o cortejo fúnebre reúne junto do coval o microcosmo de Ornans. A banalidade do ritual derradeiro é documentada sem recamos e atavios supérfluos. O branco e o negro opõem-se violentamente. A estrutura realista da composição é enganadora: o olhar do pintor não é distanciado, Courbet conhece todas as personagens que une na imensidão da tela. No lado esquerdo da pintura, uma testemunha improvável observa escrupulosamente o cerimonial definitivo: o próprio morto, Jean-Antoine Oudot. O avô de Gustave Courbet.
Etiquetas: Gustave Courbet, pintura
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