13 de Maio
(Jean-Baptiste-Camille Corot, La Solitude, Souvenir de Vigen, 1866, Oil on canvas, Colección Carmen Thyssen-Bornemisza)
Corot anota e fixa a realidade inescapável (a observação substitui a imaginação, mas isso é óbvio). É impossível não evocar Purcell (ou melhor, Antoine Girard de Saint-Amant*): «O solitude, my sweetest choice!». A insípida figura humana (uma sombra ilusória) ajeita um discreto pretexto para uma fuga à espessa tirania da vegetação em primeiro plano. É a luz, apartada sobre a água, que conforta o nosso melancólico, solitário, olhar.
*(La solitude)
*(La solitude)
Etiquetas: Jean-Baptiste-Camille Corot, pintura
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