Epitáfio para uma dor
Não falamos. Ainda bem. O que dizíamos antes não era para ser ouvido. Agora há tempo para o silêncio e para bocejos indisfarçados.
(Leio O ente querido, enterrar alguém na página de um livro é o destino de coveiros maiores).
Não falamos – enterrados, cada um de nós, na suspeita trágica de que uma palavra, apenas, signifique o fim de tudo.
(Leio O ente querido, enterrar alguém na página de um livro é o destino de coveiros maiores).
Não falamos – enterrados, cada um de nós, na suspeita trágica de que uma palavra, apenas, signifique o fim de tudo.
Etiquetas: devaneios, literatura
<< Home