<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

1.5.07

O espelho da casa de banho

Lentamente: observo a barba crescida. Houvesse paciência e uma boa lâmina - de Albacete, como dizia o outro lá de cima - e eu recriava a face. O fascínio do espelho, não um fascínio de Narciso, entenda-se, mas um fascínio de Borges, acrescenta à realidade certas e determinadas nuances que implacavelmente se perdem no voo cansado das horas vistas de um só lado. O espelho acrescenta o outro lado, a outra perspectiva de nós mesmos. Uma vertigem somada a outra vertigem. Um corpo que reflecte o corpo plasmado no espelho. Isto para dizer o quê? Nada, talvez. Ou então pouca coisa. Apenas uma lição: tudo é hipocrisia, simulação, mentira. Tudo o que nos rodeia só existe no espelho.

Etiquetas: , ,