Blogues e morte
Pouco tempo depois de ter soçobrado ao que um dia designei por “apelo lânguido da moda blogue” verifiquei – não com pouco espanto – que, mais que uma moda, o blogue se tornara uma ferramenta de escrita e reflexão empenhada por um crescente número de pessoas. Há pouco mais de um ano, incorporei a naturalidade da génese exponencial de novos blogues, alimentada por visitas diárias a inauditos nomes e links e pela natural excitação da descoberta.
Agora, olho para a coluna da direita, e contemplo – com pesar – o aumento dos blogues cujo nome é acrescentado de um decoroso mas elucidativo “[RIP]”. Blogues que morreram, por causas várias, que não me interessa discutir, mas que denunciam um incontornável apotegma: “um dia, todos morremos”. E na blogoesfera tudo é rápido de mais, até a morte.
p.s. Tem a ver este texto com a “morte” de um blogue muito caro ao humilde escriba. Porém, nem tudo são más notícias.
<< Home