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6.4.04

Slow food de forma rápida IV

Por acaso minto. O récipe de hoje, chanfana, é motivado pela quadra pascal que atravessamos, demandando tempo largo para uma digna execução. É repasto, pois, digno de purista da cozinha tradicional portuguesa ou simplesmente de sibarita ou epicurista ortodoxo. A receita* foi colhida no Domingo ao almoço, em casa da minha avó Maria, ditada pela voz da mesma. Ora bem, comecemos: o passo dilucular será escolher uma peça jeitosa de carne de cabra velha [ATENÇÃO: cuidado com o local onde adquirem a carne, lembrem-se que a febre-de-malta é endémica em Portugal], que é colocada, depois de cortada e desprovida de gorduras e peles, com mais ou menos jeito no interior bojudo de uma caçoila de barro preto. De seguida executa-se a serrada, isto é, o tempero: colorau, azeite, umas folhitas de louro, salsa, piri-piri e o [infelizmente] impreterível sal. A quantidade de tempero é ao gosto de cada um e vão aperceber-se que não existe uma fórmula correcta em nenhum breviário. Finalmente, rega-se abundantemente com um bom vinho tinto, dá-se um tempinho para a carne absorver o tempero [pelo menos um dia] e leva-se ao forno de lenha, onde se deixa a carne até apurar. A minha avó costuma juntar umas batatinhas à carne, ficam saborosas, com uma bela cor entre o amarelo-torrado e o castanho.


*Que, em verdade se diga, é praticamente igual à que podemos ler em qualquer livro dedicado a tão delicioso assunto.

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