Iter criminis
Todo o rito de passagem marca o início de uma mudança radical de regime ontológico e estatuto social do neófito. Como o costumado Rasganço de Coimbra. Libertando-me de uma exegese crítica sobre este “evento académico” [será machista, violento, opressivo? Sei que todos se submetem a ele voluntariamente, logo, não vou valorar moralmente a atitude do estudante que opta por se rasgar], agarro-me à noção de que o Rasganço é o momento que simboliza o sucesso do neófito/estudante na sua vida escolar. É o momento em que todos ficam a saber que o crime foi bem sucedido.
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