Morreram pela pátria
Não. A revolta xiita que depredou as ruas de várias cidades iraquianas, e que resultou na morte de pelo menos 18 mortos e cerca de 200 feridos, tocou levemente as forças da Guarda Nacional Republicana estacionadas em Nassíria. Dois soldados e um tenente, tomados no âmago de um tiroteio, foram feridos de forma ligeira. As sequelas desta troca de disparos para os restantes militares da guarnição da GNR terão sido marcantes, sobretudo, em termos psicológicos: a consciência do corpo é agudizada quando esse corpo é ofendido, ou se corpos próximos o são. Felizmente nenhum português morreu [infelizmente morreram mulheres e homens de outras pátrias], mas o meu estranhamento permanece: se algum daqueles homens morrer, não vai morrer pela sua pátria. Talvez por uma outra, a ocidente do mar. Esperemos que não.
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