Desesperança
Regresso temporariamente aos noticiários da noite. Antecipo rostos conhecidos e palavras que ouvi um dia: “Sou espírito que estorva sempre. E com razão, pois tudo quanto nasceu merece ser aniquilado.” Poderia ser Mefistófeles arrazoando com Fausto ou o porta-voz de um conhecido grupo de assassinos, meneando-se na fita duma cassete entregue numa estação de televisão com um nome parecido com o da minha avó Alzira. Estou cansado e sei que o sono ainda tarda.
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