É tudo gente
(Catacombe dei Cappuccini, Palermo)
Eu gosto de cemitérios, esses repositórios de memórias e homenagens póstumas. Ali, é tudo gente morta e, ao contrário de mim, pouco abespinhada com as voltas que o mundo dá. Percorro em angústia os epitáfios. A brevidade. A inevitabilidade. A violência do julgamento: O que é o mundo? O que é? Nada. Na realidade, a vizinhança de um cadáver acelera a floração, as mais encantadoras violetas alimentaram-se da corrupção. A terra dos mortos, a própria morte, é fecunda: exquisitum alimentum est.
Eu gosto de cemitérios, esses repositórios de memórias e homenagens póstumas. Ali, é tudo gente morta e, ao contrário de mim, pouco abespinhada com as voltas que o mundo dá. Percorro em angústia os epitáfios. A brevidade. A inevitabilidade. A violência do julgamento: O que é o mundo? O que é? Nada. Na realidade, a vizinhança de um cadáver acelera a floração, as mais encantadoras violetas alimentaram-se da corrupção. A terra dos mortos, a própria morte, é fecunda: exquisitum alimentum est.
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