<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

23.2.09

Alfragide Alegro

No meio do cubo, seguro por uma fita negra, um lápis azul, nem sequer muito grande. Arte, proclama o texto de David Santos. E explica. Grandes linhas de argumentação: os mecanismos de vigilância das sociedades democráticas (a urgência da alusão: Foucault e o Panóptico de Bentham; mas isto sou eu a interpretar a interpretação), a demência do porvir, a suspensão da liberdade, o inverno fascista, o gesto fundador da transgressão: o lápis, gigante mas nem por isso (a desilusão: Freud esquecido) O esclarecimento, como convém, é obscuro, críptico e (arrisco) sumamente ignaro. A arte que precisa de exegese desta é tudo menos arte. Valeu a velhota e a neta: «Porque é que o lápis é tão grande?», «Porque serve para escrever histórias muito grandes!». Às vezes, um lápis é apenas um lápis.

Etiquetas: