<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

14.7.08

A primeira manhã


(Francisco Goya, circa 1797, La Maja desnuda, Museo del Prado, Madrid)

A Maja (desnuda) de Goya não é a Vénus de Boticcelli (nem a Femme nue... de Courbet, e ainda bem): mais do que a sublimação da sensualidade, a Maja é a própria sensualidade - meio ordinária, diga-se, mas isso não me preocupa demasiado. É uma rapariga qualquer do povo, das classes mais baixas (mesmo que a mulher retratada seja a Duquesa de Alba); a sua pose arrojada (a sua nudez) não convoca qualquer atributo mitológico mas apenas o seu estatuto vernacular e medíocre. Prefiro a minha Maja. A de Francisco Goya é demasiado vulgar e rechonchuda de braços e coxas. Prefiro a minha (bela, nobre, esplêndida, deslumbrante, querida) Maja.

Etiquetas: ,