<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

7.7.08

A reminiscência do nada



Há tantas histórias esquecidas e outras que os homens fazem por esquecer. Nélson, o almirante, tem uma memória erguida em Londres. Em Dublin (foi em mil novecentos e sessenta e seis) presumiram que Nélson, o almirante, não merecia o sono imortal de uma coluna e uma bomba artesanal cumpriu o seu destino de aniquilamento. Mas esta proeza terrorista não me arrelia particularmente. A Irlanda foi país de escravos brancos e a Inglaterra o país dos seus amos – quem poderá abjurar definitivamente a acção de saneamento da perspectiva de O'Connell Street? O que me incomoda, não o nego, é esta derradeira viagem do HMS Temeraire (a reboque de um vapor!), vitorioso em Trafalgar ao lado de Nélson, o almirante, e que mesmo assim conheceu a ignomínia do desmantelamento às mãos de compatriotas ingleses de East London. Felizmente, naquele dia de mil oitocentos e trinta e oito John Mallord William Turner decidiu pintar mais do que o céu animoso* e eternizou, para delícia dos vindouros, o magnífico navio de 98 peças.

*Os céus de Turner, sabem-no bem, valem por si mesmos.

Etiquetas: ,