Cruel vingança
A derrota com a Alemanha terminou - e falo apenas do que vejo e ouço nas televisões - com os dias imaginários que negligentemente protelaram o país. A suspensão temporária do real já era. Agora, este não-tempo só regressa, esperamos, em 2010. Mas a manhã segue, infinita e esplendorosa, sob «aquele sol com que Deus brinda o povo português com a ingénua intenção de o distrair de tanta miséria» (op. cit. José Vilhena).
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