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16.4.05

Pais e filhos

Em todo o mundo ocidental, a experiência paternal conjura um derradeiro repto: a expulsão do filho de casa, a profanação da vivência comunal de anos entre pais e filhos para que estes, ao irem viver sozinhos ou com @s companheir@s, se tornem definitivamente adultos. Porque é que tantos trintões ainda vivem com os pais, apesar de auferirem de proventos salariais não tão módicos quanto isso? Na verdade, uma adolescência insistida habita ainda os corpos adultos de todos nós. Quase nenhum de nós passou por uma cerimónia dramática – un rite de passage – que diga perspícua e indubiamente: tu és um homem entre homens ou tu és uma mulher com responsabilidade. A quebra simbólica de papéis e estados da adolescência não existe nas sociedades ocidentais e, por isso, continuamos confundidos e amedrontados pela ruptura com a casa paterna. E por hoje já chega, a minha mãe acabou de me trazer o lanche.