Maio 2
Lá fora. Ainda vou a tempo de te ver a flamejar rente à relva aparada e humedecida pelas últimas gotas do entardecer. Se ainda fosse criança, pegava-te com cuidado, aprisionava-te num copo junto a um punhado de sal, e ia dormir à espera do presente pela manhã. Talvez uma moeda que trocaria por um sorvete. Deixo que pouses na minha mão antes que saltes para a roseira. Está calor e amanhã não quero comer gelados.
Os pirilampos, ou salacus, como eu sempre lhes chamei, começam a ser avistados nas noites quentes de Maio. Há quem acredite que se esconde um tesouro onde eles pousam.
Os pirilampos, ou salacus, como eu sempre lhes chamei, começam a ser avistados nas noites quentes de Maio. Há quem acredite que se esconde um tesouro onde eles pousam.
<< Home