No Centro do Arco
Novo título do poeta João Rasteiro, amigo e hábil tecelão de letras, a apresentar amanhã, segunda-feira, pelas 18:30h no foyer do Teatro Académico de Gil Vicente. A sua escrita sanguínea, onde o divino é presença recidiva e o corpo materialidade tangível, remete quase sempre para o assombro que é a insignificância do quotidiano:
“O corpo é o lugar onde o medo se inscreve
indiferente aos acordes das cítaras
o estertor doce dos vidros bamboleantes
a liberdade na teia do casulo
agitando as lanternas sob o arco interior.”
Retirado de Retrato
João Rasteiro, No Centro do Arco, Palimage
“O corpo é o lugar onde o medo se inscreve
indiferente aos acordes das cítaras
o estertor doce dos vidros bamboleantes
a liberdade na teia do casulo
agitando as lanternas sob o arco interior.”
Retirado de Retrato
João Rasteiro, No Centro do Arco, Palimage
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