Notas irónicas
Ainda há pouco sentia o vento na cara. Um miúdo, não mais de 18-19 anos, engrenava o pseudo-charme num espalhafatoso Kompressor descapotável. A Sofia (a rua, não tu) olhava embevecida para aquele espada e para o pequeno rei que o empunhava. Eu, à sua frente, abri as janelas e rodei o volume ao máximo, o Frank Black a gritar-lhe aos ouvidos qualquer coisa no seu espanholês esquizofrénico. O olhar da rua seguiu-me desde aí, até aos semáforos junto à Caixa Geral de Depósitos. Detesto exibicionismos, pá.
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