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4.9.08

Passeio Público

(Um estádio em dívida)

A Académica (AAC/OAF) inaugurou a época caseira com uma justa (e tangencial) vitória sobre o Rio Ave. Sobre o “futebol” da Briosa não me alongarei mais do que isto. Os comentadores desportivos que esmaguem com propriedade intelectual o verde da relva e a bola do fim-de-semana. Para além da táctica e da técnica, das claques e dos dirigentes, dos jogadores e dos jogos resta-me discutir o estádio: Finibanco ou Cidade de Coimbra. Como queiram. Não sei bem como o hei-de designar (nem a quem recorrer para desfeitear a dúvida).

O caso é conhecido: da dolosa euforia do Euro 2004 sobejou um estádio de futebol (com pista de atletismo) com capacidade para 25.000 espectadores e alguma inépcia camarária para o administrar da melhor maneira. Neste cenário, de mudança de circunstâncias desportivas, surgiu a TBZ, a empresa que actualmente substitui a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) na gestão dos espaços desportivos do estádio.

Mas a TBZ não quer continuar a gerir o estádio com base no contrato actual e está tentar acordar um novo com a direcção da AAC/OAF. A administração do estádio é financeiramente deficitária e a sofrível performance desportiva do clube nas últimas épocas (com as consequentes baixas assistências aos jogos) não consente qualquer distracção neste movimento no fio da navalha.

O pior é possível. Afinal, o estádio podia ser um palco de liga secundária (estádios de Aveiro e Leiria) ou qualquer coisa ainda mais funesta, ridícula e anormal (estádio do Algarve).

As relações entre a TBZ e a AAC/OAF estão, aparentemente, a caminhar para a normalização. O mesmo não posso afirmar da intimidade entre a empresa e a CMC. Não menos que 250.000 euros são reclamados pela TBZ, por dívidas acumuladas pela Câmara desde 2004. Um parceiro privado arrisca fazer alguma coisa pelo desporto da cidade e o executivo camarário limita-se a arrastar a situação por reuniões e departamentos jurídicos.
Caminha-se um pouco mais em direcção ao nada.
(Ontem, dia 03/09, no Jornal do Notícias)

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