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16.7.07

Lembro-me

Que existe vida nas massas inertes de água, sob a esteira dos navios. Que lavar os dentes os torna mais brancos. Que seria muito melhor se ninguém me desse notícias. Que olhar para dentro de nós mesmos é impossível. Que um dia vou esquecer. Que um dia hei-de recordar com um sorriso. Que detesto a mentira, a omissão. Que a banda desenhada também é arte e na FNAC podemos lê-la sem pagar. Que, de ti. Que os pombos metem medo a algumas pessoas. Que já visitei cidades. Que procurei o que está entre as pernas das mulheres. Que ainda estou a ler o Proust, tanto tempo depois. Que me esqueci do teu aniversário. Que não me sinto seguro. Que procuro não confundir a modorra com a melancolia. Que me dói o corpo. Que desmereço quem merece o melhor de mim. Que não sei o que fazer. Que faço o que não devo. Que uma noite destas hei-de chegar tarde demais. Que durmo mal. Que durmo muito. Que merecia a sinceridade dos santos ascetas. Que dantes havia água na fonte. Que os meus dedos são mauzinhos. Que ele me enganou quando disse Vamos lá, vai correr tudo bem. Que a decepção é mais fácil de recordar que a ventura. Que não sou artista. Que gosto de jogar à bola com os amigos. Que tenho bons amigos, apesar de tudo. Que estou com vontade de chorar. Que estou com vontade de rir. Que às vezes não sou tão amigo dos meus amigos como eles o são para mim. Que gosto de mamas espalmadas nas minhas mãos. Que gosto do chilrear do pisco. Que a seguir a um dia vêm outros. Que não há porque ter medo. Que sou burro. Que sou preconceituoso. Que há muita gente que me mete nojo. Que existe morte na terra escura, sob esta existência miserável do mundo.

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