They ever fly by twilight
Tudo é precário no vestígio de ontem, tremo essa morte no lugar do riso. Onde foram as flores que mataram o teu animal. Tremo essa morte no lugar do rio. Não foi engano, primeiro é o riso e depois o rio. Um a seguir ao outro, como sempre foi no precário passado. Hoje fui o dono de uma visão lúcida e antiga, onde foram as mãos que tremeram o teu animal. Em Outubro - talvez no início de Novembro - perdi-me do riso, no lugar onde as flores mataram o teu rio. Tudo tem um sentido, mesmo o que não tem. Espero. Que. Sim. Experimentalismo bacoco. Convocando a acalmia. Não há ondas naquele riso. Areia, luz, uma cabeça que nunca tocou a barriga. Acalmia, coração, dedos desligados. Morro a tremer de riso. Rio enquanto a morte a treme. Tremo a rir da morte. Gosto mais desta, da última. Dá uma ligeira impressão de covardia, mas também, caralhos m'a fodam, quem não há-te ter medo de morrer? Ele não é outro homem (este ele sou eu que, como os jogadores da bola, falo na terceira pessoa: Pai, Filho e Espírito Santo [3ª pessoa]). Agora vai ser tramado recuperar o sentido, pelo menos para o leitor indemonstrado (é mentira: dá para ver no Sitemeter). Cícero costumava dizer, quando não tinha mais nada para dizer, Cum non sis qui fueris, non esse cur velis vivere. Googlando faz-se luz, fiat lux, queriam a papinha toda na boca, não? É um estado miserável de alma, este: começar com alhos, acabar com bugalhos e pelo meio tentar tosquiar o patêgo. Tosquiar o patêgo. Gosto muito desta frase, deste motto inventado à pressão, gosto ainda mais do inconsequente silêncio que se vai seguir. Tosquiar o patêgo não quer dizer nada, é frase de significado vazio. Ah, ladrão. Boa maneira de acabar: todas estas letras que juntas formam palavras que juntas formam frases são de má pinta: não querem dizer absolutamente nada. E até deu para meter dois dois pontos na mesma frase. Altamente. Acabo.
Etiquetas: Cícero, Francis Bacon
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