<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

29.3.07

Quaresma, Ronaldo e outros problemas sentimentais

Talvez a culpa tenha sido do preço das mines, não posso garantir que sim mas é a hipótese mais verosímil. Ficou, portanto, alguma aporia à flor dos argumentos. Dizias tu que a melhor forma de actuar é através do activismo localizado [ao invés de um activismo dispersivo] e eu que não podíamos invocar uma parte dos oprimidos, esquecendo todos os outros [oposição teórica a uma espécie de activismo selectivo]. Referiste, e muito bem, que a causa [palestiniana] convoca, porventura, uma premência geo-estratégica que nenhuma das outras causas invocadas [Darfur, Hmong, Chechénia] possui. Mas - tu, mais que ninguém, concordarás comigo - uma única vida humana é mais importante que uma qualquer relevância geo-estratégica. Reconheço que o trabalho concentrado num único ponto poderá ser mais profícuo mas não me conformo que nos empenhemos em salvar um punhado de vidas palestinianas enquanto olhamos para o lado no Darfur ou no Tibete. Querer guardar todos é utópico? É. Não tenhamos dúvidas disso. Mas é a única forma de continuarmos inocentes. De não sucumbirmos à tentação da sobranceria. Falaste, também, no facto de ser um estado [Israel] que pratica atrocidades sobre uma população indefesa. É verdade. E eu, apesar de ser filo-israelita [como alguém me chamou], condeno Israel pela sistemática violação dos direitos humanos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Mas também condeno o terrorismo de estado praticado pela China, pela Rússia ou pelo Laos. Não apresento soluções, denuncio, que já é mais do que muita gente faz. Faço o que posso num oceano de limitações. Como tu, aliás, e bem melhor que eu.

Etiquetas: , , , , ,