S. João no Porto [mais propriamente nos Carvalhos, Gaia]
Daqui a pouco, o colorido das fitas e dos balões surgirá finalmente como que por magia, enleado nos arbustos do jardim e nas saliências da parede, abraçando calorosamente os que acorrem de longe, da urbe estudantil junto ao Mondego, à festa maior do solstício. Alinham-se as sardinhas e os pimentos, verdes e vermelhos, as febras e a entremeada, na imaculada banca harmonizada com o velho grelhador [o saco de carvão transbordante de negro namora-o ainda, antes de se acenderem os primeiros lumes]. A aparelhagem ainda não foi aparelhada com a música apropriada “O Santo António já se acabou…”, e os risos ainda não cortam o ruído da festa mas a emoção já aflora nos rostos que começam por cortar as maçãs para a tarte, por resguardar as cervejas e a sangria no frio do congelador, por buscar na arrumação o martelinho pacificador. Daqui a pouco, a festa.
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