<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

7.1.04

Propaganda e obscenidade

Os tablóides escritos portugueses e, sobretudo os televisivos (Anátema TV), têm enveredado nos últimos anos por uma reificação teatral e performativa da trivialidade lusa. Com o advento do caso de pedofilia envolvendo alguns alunos da Casa Pia com uma série de indivíduos mais ou menos conhecidos, alguns orgãos de informação [pronto, acusem-me lá de benevolência] atravessaram o rubicão da decência jornalística e empenharam-se [pedindo emprestadas as palavras a Joan de Jean] em ressuscitar a obscenidade.
É certo que uma das maneiras de uma sociedade tomar consciência de si própria, e consequentemente dos seus podres, é através das suas performances rituais e teatrais. Todavia, quando esta fenomenologia social é utilizada de forma abusiva e invasiva, como me parece ser o caso no affair Casa Pia, os media deixam de veicular informações e tornam-se passerelles de propaganda. Política, pois.