<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

5.1.04

Reflexões em torno de um blogue

Depois da fiesta o retorno. Indubitavelmente uma necessidade derivada [de que nos fala Malinowski], um blogue. Este assoma na minha fenomenologia diária como uma necessidade artificialmente criada, quiçá como resposta ao colapso da minha capacidade para me fazer ouvir. Ou como um instrumento para resolver um problema individual e de simulacro que se me colocou depois de me embrenhar nas vísceras da blogoesfera: agradar a mim mesmo e a quem, porventura, lê o que escrevo.

Hoje a revolução é feita pelo desviante e não pelo proletário e escrever num blogue, se possui algo de narcísico, contém pouco de revolucionário. Na blogoesfera lusa produz-se muito e muito do que se produz é muito bom. Mas a regra é a unissonância urbano-depressiva, a constância do motejo inócuo e a recidiva actualização das crónicas boateiras e pseudo-noticiosas. Este blogue confirma essa tendência. Poucas vezes consegui ir mais além, menos vezes ansiei pelo potencial revolucionário desta arma que me puseram nas mãos. Não o soube fazer ou, pior, não tive coragem.

O puro de coração que atire a primeira calhoada.