<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

21.12.03

O menino e o barbudo

Quando me dizem que o Pai-Natal existe, respondo, incrédulo, que não. Não existe. Não é que um incrédulo não possa acreditar em nada. Simplesmente não acredita em tudo. E quem confia, como eu, que as prendas que aparecem no sapatinho são oblatadas pelo Deus-menino, vulgo Menino-Jesus, não pode acreditar num barbudo anafado, trajado de encarnado, a distribuir democraticamente presentes por aqui e por ali. É que para além de ser etnograficamente recomendável acreditar no Menino-Deus, o gordo barbado não partilha com o pequenino a essência de perfeição, onde naturalmente se inclui a existência.
Como diria Santo Anselmo, “Deus tem que existir porque posso pensá-lo como ser que tem todas as perfeições, incluindo a existência.”