Once upon a time in Utopia
Continua, Maria Barroso, na primeira linha das cenas cívica e política portuguesas. Tal se pode conferir na entrevista que transigiu à Visão, onde analisa de forma lúcida e pragmática alguns dos temas cálidos da actualidade lusa.
Destaco uma asserção que faz a propósito dos portugueses comentarem, cada vez mais, que “estamos a precisar de um pulso forte”. À alusão do jornalista [Fernando Dacosta] que isso é meio caminho andado para a ditadura, a ex-primeira dama responde de forma telegráfica: “Que eles aceitarão com facilidade”. A ditadura.
Desditosamente partilho da mesma opinião que a insigne combatente anti-fascista: ao mesmo tempo que presencio, estupefacto, o ressurgimento de sentimentos totalitários, racistas e etnocêntricos (vide o caso dos ciganos impossibilitados de estudar numa escola de Bragança) nos portugueses, mas, sobretudo, em alguns membros do governo da nação [Olá senhor ministro da Defesa!, vamos queimar a Constituição Comunista?], verifico que tudo isso não passa de um mero reflexo do desespero, do vazio criado pelo insucesso, pela impotência em lidar com problema como o desemprego, a pedofilia, a corrupção e o favorecimento dos poderosos.
A evanescente utopia da Revolução dos Cravos pretende-se substituída por uma ideologia neo-liberal, desumanizante e de cariz totalitário, tão ao gosto de alguns membros do Governo e designadamente do ministro cujo nome é impronunciável neste blogue. Esse mesmo, outra vez o da Defesa.
Destaco uma asserção que faz a propósito dos portugueses comentarem, cada vez mais, que “estamos a precisar de um pulso forte”. À alusão do jornalista [Fernando Dacosta] que isso é meio caminho andado para a ditadura, a ex-primeira dama responde de forma telegráfica: “Que eles aceitarão com facilidade”. A ditadura.
Desditosamente partilho da mesma opinião que a insigne combatente anti-fascista: ao mesmo tempo que presencio, estupefacto, o ressurgimento de sentimentos totalitários, racistas e etnocêntricos (vide o caso dos ciganos impossibilitados de estudar numa escola de Bragança) nos portugueses, mas, sobretudo, em alguns membros do governo da nação [Olá senhor ministro da Defesa!, vamos queimar a Constituição Comunista?], verifico que tudo isso não passa de um mero reflexo do desespero, do vazio criado pelo insucesso, pela impotência em lidar com problema como o desemprego, a pedofilia, a corrupção e o favorecimento dos poderosos.
A evanescente utopia da Revolução dos Cravos pretende-se substituída por uma ideologia neo-liberal, desumanizante e de cariz totalitário, tão ao gosto de alguns membros do Governo e designadamente do ministro cujo nome é impronunciável neste blogue. Esse mesmo, outra vez o da Defesa.
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