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24.9.08

O que é para nós um crime

É isto e pouco mais. A tremura do indizível. Um rapaz decide matar quem tem o infortúnio de lhe passar à frente. Gostava de ler ou ouvir que o mesmo rapaz decidira beijar quem tivesse a má sorte de lhe passar à frente. Não é nunca assim. É mais fácil matar um desconhecido que beijá-lo.
Não há segurança senão nos teus braços, na preguiça vermelha do teu sofá. A morte é algo de que se ouve falar com a desatenção própria de um escroque. É um estado ainda distante e desconhecido. Comecei a existir quando te abracei de longe, entre as luzes e os gritos de um centenar de pessoas (parece que foi ontem, parece que foi no tempo em que os animais falavam).
Um dia hei-de entrar numa escola (numa repartição de finanças, num asilo para velhos, hei-de entrar num sítio qualquer deste nosso Portugal), hei-de beijar dez desconhecidos e rematar o crime com um beijo na minha própria cabeça.

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