Barra negra
Ao pronunciar o nome de um morto estou, de certa forma, a convocar parte da sua existência. O nosso nome é, como escreveu Pirandello, um "epitáfio fúnebre" e todo [ou quase todo] o epitáfio se grafa com acento memorialístico. É disso que vivo, do que foi e do que um nome carrega. Do furtivo vestigium vitae. Pouco, todavia muito mais que um patronímico.
Etiquetas: Uma barra negra rasura a identidade
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