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4.12.06

Comedores de alfaces

Não tenho paciência para uma boa porção dos indivíduos normalmente conhecidos como "vegetarianos" [ele há-os ovolacto-não-sei-quê, veganos, frugívoros (!), and so on]. Reformulo: não tenho paciência para a retórica jesuítica e moralista desses vegetarianos que não perdem uma ocasião [normalmente um jantar ou almoço] para nos venderem a sua superior ética de nutrição. Parece que os estou a ver, no alto de um pedestal, quase a tocar a mão de Deus, a pregar as virtudes sacras de uma simples opção nutritiva. Que é chato matar os animaizinhos, que é melhor para o estômago, que o ambiente assim não dá o badagaio, que os omnívoros são uns brutos, que eles [os vêgês] é que que são bons, etc. No passado eu ainda rebatia como podia [muitas vezes apelando a manifestas desonestidades intelectuais, para não lhes chamar outra coisa] o chorrilho de factos, números e projecções que me ia sendo apresentado. Agora calo-me, deixo-os falar, e pergunto-lhes se sabiam que Adolf Hitler [mas também Ovídio...] era um vegetariano fervoroso. E calo-me outra vez, que não se deve mastigar carne e falar ao mesmo tempo.
p.s. Nada me move contra o vegetarianismo. Cada um come aquilo que quer: uma alface, um Mac ou um balde de merda. É-me indiferente.